segunda-feira, 1 de junho de 2009

Meu Céu...dê-me!


Meu céu azul...
Ceda-me...
o que me dás
é a mesmice da palavra
enquanto quero (e não posso)
dizer ação.
mais que as migalhas de verso
que o vento traz
por comiseração.
e, ainda assim, a insatisfação,
eu a anseio como à chuva
-Céus, me cedam-
pra matar a sede de inspirar a VIDA
do tanto que se me excede!;
eu a quero agasalhada ao SEU seio
como quem suga o que é de direito
para abastecer o que importa
cumprir...
deixar aberta a porta.
...e sair...

Meu eterno amore...
Em tuas asas fizemos amor...

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